O Vento Nordeste vislumbra o ingresso dos saberes do povo nas salas de aula.

Torcemos pelo dia em que a língua será ensinada com os recursos mais genuínos de nossas tradições, em que as ciências recorrerão ao conhecimento da terra, quando o teatro ajudará na desinibição de nossas crianças e a dança seja uma aliada de sua desenvoltura.

Em nosso ideário, o cinema tem um potencial único de fazer com que as pessoas brilhem os olhos, e, por isso, cremos em sua força no ensino dos mais diversos currículos escolares.

Não desistiremos da grande utopia de aliar o que se ensina em salas de aulas ao conhecimento da rua, onde os aprendentes tenham oportunidade de interagir com os mestres, cujo ofício maior é perpetuar o que aprenderam com seus ancestrais.

Disso se constitui nossa luta. O desejo ardente de que nossa região, tão agredida por anos de exploração, possa, enfim, dar a volta por cima e da maneira mais sublime: a partir dos recursos de suas próprias fontes, que é a cultura de sua gente, o que de melhor se faz aqui.

Entendemos que o incremento da economia da cultura tem se evidenciado neste ano de 2023, seja através de iniciativas públicas nacionais (como a leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc) ou locais (como o recente ICM Cultural da Paraíba).

Já da parte da iniciativa privada, tem havido um incremento no apoio à cultura, especialmente pela crescente adesão das empresas aos preceitos   do ESG (reponsabilidade ambiental, social e de governança).

Nosso currículo é constituído dessas construções: